Ontem foi Dia Internacional da Mulher e não dei conta de nada. Ou talvez tenha dado. Estavamos três num carro. Do Alentejo para Lisboa. Duas mulheres e um homem. As duas à frente, ele atrás, encolhido no pouco espaço que lhe sobrava: o banco estava quase na totalidade preenchido por uma cama desmontável. O homem foi o primeiro a ficar no sossego do lar. Nós acabámos as duas a descarregar um carro cheio de malas e a transportar a cama para o seu devido lugar numa arrecadação lisboeta. Assim passámos o dia da Mulher. Com dores de costas. Mas com a certeza de sermos totalmente independentes.
Presentes, flores, jantares e afins tinham sido agradáveis, mas não se pode querer tudo, não é?
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